terça-feira, 2 de junho de 2015

Deus proverá


Muitos duvidam de mim, mas Deus me conhece 

Meu pé esquerdo

Christy Brown nasceu na Irlanda em 5 de junho de 1932, viveu até os 49 anos, falecendo em 07 de setembro de 1981. Era de uma família carente e com muitos irmãos, 13 para ser exata, então a partir daí já se pode ter idéia de quão difícil era para essa família lidar com um filho deficiente físico e portador de paralisia cerebral. Na época não tinha o esclarecimento que hoje temos a cerca desse atraso no desenvolvimento motor e mental e Cristy era vítima de preconceito pelas pessoas de fora que não conheciam sua história e sua força de vontade para superar suas limitações.
Relações familiares
O filme trata das dificuldades vividas por Christy. A sociedade o via como um “doido” ou retardado e por tal razão desacreditavam sobre o seu potencial. A única pessoa que sempre o incentivou a aprender a ler mostrando o alfabeto foi a sua mãe, Sra. Bridget, esta sempre esteve ao seu lado tentando fazer com que o filho tivesse uma qualidade de vida melhor, mais normal, digamos assim. Seu apego com sua mãe era muito forte o que permitiu mesmo com tantas limitações físicas ajudá-la a obter socorro após rolar as escadas. Bridget juntou dinheiro por muitos anos, mesmo passando frio, por falta de carvão, e tendo uma alimentação precária para realizar o sonho de dar para seu filho uma cadeira de rodas.
Sua relação com o pai era inicialmente frustrada, pois o Sr. Paddy o julgava como um encosto, um atraso para suas vidas pois sua diferença para os outros irmãos era gigantesca. Ele se incomodava com a opinião e o preconceito dos outros sobre ter um filho diferente.
Christy tinha uma boa relação com os irmãos que sempre o aceitou e tentavam incluí-lo na vida social deles desde a infância até a fase adulta. Ele sempre esteve presente nas brincadeiras, onde adaptavam a realidade do jogo a realidade do Christy e ele então sentia-se parte integrante daquele grupo verdadeiramente. Na fase adulta seus irmãos também estiveram presentes no primeiro beijo, na cumplicidade, ajudavam-no nas necessidades, sem haver qualquer manifestação de revolta, eram extremamente unidos. Na sua vida emocional também mostravam preocupação e comoção com suas tentativas sem sucesso nos relacionamentos.
Características da personalidade e desenvolvimento de suas abilidades.
Sua personalidade era semelhante com o seu pai, como dizia sua mãe: “ Era duro por fora e mole por dentro”.
Ele era um rapaz doce, sensível, afetuoso e comunicativo, mas sentia muitas vezes a necessidade de se defender das pessoas, logo, ele viveu uma vida frustrada ao deparar-se quase a todo tempo com ofensas, demonstrações obvias de preconceito e desanimo. Mas apesar de tudo ele nunca desistiu e sentiu a partir daí uma necessidade crescente de evoluir e mostrar para os outros o que ele sabe, o que ele construiu.
Surgiu à vontade de mostrar que ele era muito além das limitações motoras, usou de uma das poucas partes do seu corpo que tinha movimento , seu pé esquerdo, que inclusive foi o nome dado ao seu livro, e escreveu sua primeira palavra: “MÃE”. Esse momento gerou uma grande surpresa e expectativa em sua família, principalmente em seu pai que sentiu pela primeira vez na vida orgulho de seu filho e começou a também incentivá-lo um pouco. A partir daí Christy passou a usar seu pé esquerdo para fazer pinturas, escrever, folhear livros, para praticamente tudo que estivesse ao seu alcance. Não foi nada fácil chegar até aí, mas ele tinha uma força de vontade e uma vontade de vencer que poucos tiveram e conseguiu fazer o que muitas pessoas normais não conseguiram. Seu nível intelectual, sua linha de pensamento era culta e avançada. Ele sabia enxergar verdadeiramente as coisas.
Contou, contudo, com a ajuda da Dra. Eileen Cole, especialista em paralisia cerebral, que ofereceu-lhe um tratamento gratuito em sua clínica em Dublin, porém Christy não se adaptou por estar rodeado de crianças. Após esse acontecimento a Dra. Propôs que o tratamento dele fosse feito em casa, através da logopedia, o que foi ótimo para ele, pois assim conseguiu desenvolver sua dicção que até então só sua mãe entendia.
Christy teve com a Dra. Eileen sua segunda decepção amorosa, pois apaixonou-se por ela e também não foi correspondido da forma desejada. Após esse acontecimento ele isolou-se por um tempo por uma questão de auto-defesa. Até sua mãe ficar provar para ele que ele tem alguém que o ama, que o que ela sente por ele é o amor mais verdadeiro e puro, então, ele permitiu-se e deu uma nova chance para a vida.
Um acontecimento marcante nessa fase foi o falecimento de seu pai, o que consternou toda a família e mexeu profundamente com Christy.
Emoções
Christy não se permitiu desistir do amor, e foi aí, então, em um evento em sua homenagem, que conheceu a enfermeira Mary Car, a qual se apaixonou e foi correspondido. Casou-se em 5 de Outubro de 1972.
Chisty Brown foi escritor, artista plático e poeta e escreveu um livro intitulado My Left Foot (Meu Pé Esquerdo), sua autobiografia. Livro este que o levou ao evento onde conheceu uma mulher que fez parte da sua vida e com quem fez os laços matrimoniais.

https://www.youtube.com/watch?v=MsLh_rcp2TQ

Projetos para pessoas com deficiência

http://cadevoce.org.br/projeto/
http://www.apabb.org.br/programas/visualizar/Programa-de-Atenco-as-Familias-e-as-Pessoas-com-Deficiencia-/520
https://www.facebook.com/projetopes

Existem milhões de projetos que podem ser de grande interesse para pessoas com deficiência e também para pessoas que querem aprender um pouco mais sobre como conviver com estas pessoas

Depois da viagem

Cheguei novamente a são paulo depois de alguns dias viajando pela Bahia, confesso que desta vez não foi uma das minhas melhores viagem, pois o tempo não ajudou.
Mas foi bom passear um pouco e esfriar a cabeça, quando viajamos esquecemos um pouco da nossa rotina e vivemos momentos de descontração e lazer.
As pessoas que tem algum tipo de deficiência são consequentemente mais sucessíveis a doenças como depressão e stress.
O ritmo de vida de uma pessoa com deficiência é muito diferente de uma pessoa que não tem,sendo assim são pessoas que as vezes são muito caladas e com sentimentos traumáticos.
Deficientes vivem e constante lutas internas, pois a sociedade fala em acessibilidade, direitos iguais e etc, mas deficientes nãos são aceitos como pessoas normais e capacitadas.
Temos grandes pessoas com algum tipo de deficiência com alto grau de social mas mesmo assim ainda são olhadas com olhos tortos.
A batalha é dura, mas seguiremos em frente com ajuda de Deus e um bom otimismo superaremos barreiras.